quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tema 10 Estabelecimento de padões mínimos de qualidade- Vitor Henrique Paro


Henrique Paro está absolutamente certo em dizer que a escola tem laços estreitos com a política.
O texto nos mostra que os alunos de ensino privado exigem um padrão de qualidade pois pagam por ele, o mesmo não acontece na pública. Daí a ineficiência no atendimento de seus usuários, os tempos mudaram e com ele as pessoas, no caso os alunos, que passam a ter outros objetivos. A escola por sua vez precisa adequar esses objetivos juntamente com seus métodos e conteúdos, faz-se necessário "refazer inteiramente os currículos e programas", para selecionar o que de melhor sirva ao usuário para sua vida pessoal, para o trabalho, educar para a autonomia intelectual e política.
Ressaltando o que foi mencionado anteriormente, a escola tem como determinante político as ações futuras dos indivíduos na sociedade, o que torna a avaliação desta instituição um fator de extrema relevância. Na avaliação escolar, procura-se culpar o aluno pelo fracasso no ensino em vez de reconhecer o quanto ineficiente o sistema é.
O Estado, como já citado, quer livrar-se de toda e qualquer culpa responsabilizando o aluno (vítima) pelo fracasso que deveria ele mesmo admitir. São professores mal remunerados, condições precárias para desenvolver seus trabalhos, verbas desviadas e os municípios cada vez mais sobrecarregados de funções para livrar o Estado de suas obrigações.
O autor discute a questão da extinção das reprovações anuais não como forma de maquiar as estatísticas mas como estratégia para contínuo acompanhamento do aluno e reforça a  participação dos pais e estudantes como avaliadores, sendo os mesmos usuários da escola e fundamentais para a identificação de problemas e no levantamento de soluções.

Alessandra Tavares,
Adriana Vieira,
Cristiane,
Leociane,
Luciane,
Maria Auxiliadora,
Marileide,
Michelle,
Suellen e
Valquíria.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ESCOLA

Ao observar as relações humanas nas instituições brasileiras de ensino, Vitor Henrique Paro identifica uma diferença na concepção utópica de gestão harmônica e democrática. Visto que, a realidade cotidiana demonstra uma verticalidade. Ou seja, no ambiente onde deveria ter colaboração mútua, prevalecem as relações hierárquicas.
A postura do diretor que muitas vezes é julgada como autoritária, resulta de decisões que ele é levado a tomar diante de situações diversas. Daí, a necessidade da pessoa que ocupa o cargo, estar consciente da sua responsabilidade no exercer de sua função. O que raramente acontece devido ao fato de a indicação para o cargo, ser influenciada normalmente por interesses políticos.
É preciso que a escola seja adequadamente estruturada para atingir objetivos educativos em seu todo, o que se reivindica é uma organização escolar em que o trabalho e as relações em seu interior se dêem de modo a não contradizer a característica democrática. Levando em consideração os direitos de participação da população usuária.
Indubitavelmente há que se pensar numa transformação significativa no modo como a escola organiza suas atividades que favoreça a participação em sua gestão dos diferentes grupos e pessoas envolvidas nessas atividades. 

Componentes: Andressa Marília
                           Brenda Borba
                           Diná Santana
                           Geisilene Miranda
                           Gerciane Aparecida
                           Thamara Souza 
                           Wanessa Cristina 

http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI

quinta-feira, 31 de março de 2011

Tema 10: Estabelecimento de padrões mínimos de qualidade - A qualidade da força de trabalho docente - Vitor Henrique Paro

É preciso, pois, criarem-se mecanismos institucionais que avaliem, e avaliem bem, não
apenas o desempenho do aluno, mas todo o processo escolar, tendo também os pais e os
estudantes como avaliadores, pois eles são os usuários da escola e seus interesses é que
devem ser levados em conta na identificação dos problemas e no levantamento das soluções.
A deterioração da qualidade da força de trabalho docente na escola pública fundamental
está ligada a de terminantes históricos os mais diversos, mas todos eles remetendo de alguma
forma à despreocupação do Estado para com a qualidade do produto que essa escola possa
oferecer. Como vimos, a partir da saída da escola pública dos grupos sociais que tinham maior
poder de pressão, o Estado deixa de interessar-se pela qualidade do ensino básico. Como
acontece em todo processo de produção, a baixa qualidade esperada de um bem ou serviço a
ser oferecido possibilita a utilização, em sua elaboração, de meios de produção e de força de
trabalho também de baixa qualidade, ou seja, aqueles que, em geral, estão disponíveis no
mercado em maior quantidade e a preços mais baixos. Foi isso, precisamente, o que aconteceu
no processo de progressiva desqualificação do trabalho do professor e aviltamento de seu
salário: porque não lhe interessava prover as massas trabalhadoras de um ensino de qualidade,
o Estado passou a dar importância cada vez menor à escola pública.

Alunas: Rayane, Lorena, Beatriz, Geisa, Nilda

quinta-feira, 24 de março de 2011

TEMA 9: Situação e perspectivas da administração da educação brasileira:uma contribuição - Vitor Henrique Paro

         Década passada,a escola pública abrigava os filhos das camadas médias e altas da sociedade, tais grupos sociais exerciam poder de pressão sobre o Estado o qual oferecia condições adequadas no desenvolvimento de suas atividades, denominada de escola de qualidade.
         Com a democratização do acesso à escola pública esse "ensino de qualidade" passa a obter condições cada vez mais precárias, agora os alunos são diferentes dos habituais. Educadores e intelectuais acreditam que a perca desse padrão se dá devido a não obtenção dos objetivos almejados pelos usuários.
         O texto reflete a necessidade de se pensar sobre o objetivo da escola pública frente às finalidades desejadas pelos alunos, ou seja, um ensino adequado aos interesses dessa população.
         Paro, diz que o ponto de partida para toda a reflexão está, justamente,na boa qualidade da escola pública como um direito de toda a população, independentemente de ordem econômica, ideológica ou de qualquer espécie.
         Embora o acesso à cultura se coloque igualmente como direito de todos, os objetivos visados podem variar de acordo com os grupos sociais, ocorre ainda uma busca pelos interesses de outra classe.
          Henrique Paro,evidencia a necessidade da reflexão e pesquisa a cerca do assunto e a real espera da população em relação a escola, sendo o sentido social mais amplo, a transformação social e a superação da dominação de classes.

Grupo 08
 
 Alessandra Tavares
Adriana Vieira
Cristiane
Leociane
Luciane Nunes
Marileide Oliveira
Maria Auxiliadora
Michelle Alves
Suellen
Valquíria

GRUPO 08 
TEMA 09 


O caráter político e administrativo das praticas cotidianas na escola públicas

(Vitor Henrique Paro)
A dimensão política das praticas escolares

A prática política necessariamente ligada á disputa pelo poder na sociedade, sua presença no cotidiano da escola pública tem a ver com os interesses antagônicos aí em jogo. Temos como fim da educação escolar a universalização do saber produzido historicamente, de modo que ele seja apropriado pelas amplas camadas trabalhadoras, sendo já uma posição política.
Sem a participação dos usuários da escola pública, dificilmente o Estado se disporá a atender os interesses das populações que, por sua condição econômica, encontram-se, em nossa sociedade, alijadas do poder político. Trata-se de viabilizar o controle democrático do estado, de levá-lo a atender os interesses das camadas majoritárias da população.
A relevância do estudo das práticas políticas no cotidiano da escola públicas se refere diretamente ao exame das condições que aí se apresentam para o exercício dessas praticas, ou seja, das praticas de participação da população na tomada de decisões na escola.
Práticas políticas e administrativas
O exame do modo como se configuram as múltiplas relações sociais que têm lugar no cotidiano da escola e seu inter-relacionamento com os determinantes sociais mais amplos, como a considerações da natureza específica quer da prática política, ou da atividade administrativas, parecem autorizar a conclusão de que o político tem precedência sobre o administrativo no cotidiano da escola pública. O estabelecimento de objetivos políticos antecede, e certamente condicionará o processo de atingi-los atividades administrativas.
A prática administrativa toma o fim como um dado, por isso ela precisa ser complementada, subsidiada, pela atividade política. Mas estabelecido objetivo, só a partir da racionalidade na utilização dos recursos, objetivos da prática administrativa, é possível alcançá-lo de forma efetiva. A própria busca do poder político, enquanto objetivo que se põe, é algo que precisa ser convenientemente administrado.
Dois pontos de extrema importância parecem impor-se como conjuntos de medidas que reclamam urgente implementação.
O primeiro deles reporta-se a medidas mais de configuração políticas, mas que não deixam de apresentar também um caráter administrativo. Falando de providências que diz respeito á instalação de uma estrutura política administrativa adequada a participação nas tomadas de decisão de todos os setores que aí têm presença, em especial seus usuários, eivada de mecanismos institucionais que viabilizem e incentivem. Na falta desses mecanismos de pressão e controle político sobre o Estado, a escola pública só poderá ser o que ela é hoje: uma mistificação, uma negação do direito á educação.
O segundo conjunto de medidas está estreitamente ligado ao primeiro se possa dizer que suas características sejam mais propriamente administrativas do que política fundamental. Apesar de estar, em geral totalmente ausente da rede de ensino público, sua importância e necessidade parecem tão óbvias quando dizer-se que não há processo administrativo consistente, separado de um efetivo processo de avaliação dos resultados.Em geral o único processo de avaliação de que se tem noticia nas escolas públicas refere-se á avaliação do rendimento dos alunos. Mas este, pelo que se conhece, consiste muito mais numa antiavaliação, já que, por meio de uma avaliação punitiva. E óbvio que não se trata já de atividades estreitamente administrativas, mas da própria ligação entre o administrativo e o político, com o primeiro procurando viabilizar o segundo e este servindo de fundamento para a realização daquele.


Alunas: Carla Juliana
Danielle J. Alves
Géssica Carla
Kássia Maria
Polyana S. Xavier

O Carater Político e Administrativo das Práticas Cotidianas na Escola Pública

Refletir sobre o carater político ou administrativo das práticas que se dão no dia a dia da escola pode soar bastante pretencioso, já que implica ter como objetivo de análise praticamente tudo o que se da na unidade escolar.A direçao da escola é composta pelo diretor,pelo assistente de diretor e pelo conselho da escola,mas nem todas as atividades atribuidas a direção são adequadamente a funçao da cordenaçao,como também lhes e aderido um esforço humano coletivo na busca dos objetivos da instituiçao e assim acabam se envolvendo em atividades rotineiras que pouco tem haver com uma verdadeira coordenaçao do esforço do pessoal escolar com vistas a realização de objetivos pedagogicos.E isso se deve em grande medida as precarias condiçoes de funcionamento da escola pública,que se vê as voltas com falta de material didático,espaço físico impróprio para suas funçoes,moveis e equipamentos deteriorados,formaçãoo inadequada do corpo docente,escassez de professores e demais funcionarios,falta de recursos materiais e financeiros para fazer frente as mais elementares necessidades.Diante desse quandro,não é difícil imaginar as dificuldades da direção em coodernar se cujas atividades dependem de recursos inexistentes.

ALUNAS: Maria Regina
Priscila de Souza
Querliane
Ana Paula
Eliane Tolentino
Lourdes
5° Período

quarta-feira, 16 de março de 2011

Característica da Construção da Autonomia - Heloisa Lück.

Grupo  5 - Tema 6




             
    A democratização da gestão escolar - Heloisa Lück

 A autonomia é um aprendizado diário coletivo, para a solução de contradição e conflitos, ela não está reclusa ao âmbito escolar, não limita o poder mas o expandi.
É um processo interdependente que busca equilíbrio entre diversos interesses sem desconsiderá-los, exige responsabilidade, criticidade, reflexão e transparência, incorporando o espírito de cidadania e comprometimento com o todo.
               O processo de construção de uma escola competente compromissada com a sociedade necessita de uma pratica democrática como centro, ou seja, pressupões trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas, em conjunto.
Tal ambiente participativo é caracterizado principalmente pela atuação consistente de seus membros onde a comunicação aberta, a ética e a transparência colaboram para a realização dos objetivos institucionais, juntamente com a autonomia.


Alunas: 5º Período - Flavia, Gercilene, Suelma, Yohanna e Lucymeire.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tema 5: A autonomia da escola


            A autonomia da escola é um tema cuja importância mostra-se crescente, refletindo uma tendência mundial encontrada na dinâmica das modernas organizações públicas ou privadas. Sua aceitação implica uma ruptura no modo tradicional de compreender e atuar na realidade. A autonomia impõe um novo padrão de política, planejamento e gestão educacionais, tanto do ponto de vista da escola como dos sistemas de ensino.
            A autonomia, como a liberdade, é um valor inerente ao ser humano: o homem não nasceu para ser escravo ou tutelado, mas para ser livre, autônomo. Como ser social que é, no entanto, sua liberdade e sua autonomia passam a ter relação com a liberdade e autonomia dos outros seres humanos, também livres e também autônomos. A autonomia não é um valor absoluto, fechado em si mesmo, mas um valor que se define numa relação de interação social.
            Entende-se por autonomia da escola “a capacidade de elaboração e realização de um projeto educativo próprio em benefício dos alunos e com a participação de todos os intervenientes no processo educativo”.
            A autonomia da escola é, pois um exercício de democratização de um espaço público: é delegar Ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidade de dar respostas ao cidadão a quem servem, em vez de encaminhá-lo para órgãos centrais distantes onde ele não é conhecido e, muitas vezes, sequer atendido.
            O objetivo da autonomia é a busca da qualidade com equidade enquanto meta e o fortalecimento da escola enquanto meio.
            A autonomia coloca na escola a responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer sem repassar para outro setor essa tarefa e, ao aproximar escola e famílias, é capaz de permitir uma participação realmente efetiva da comunidade, o que a caracteriza como uma categoria eminentemente democrática.
            A autonomia da escola não deixa de ser autonomia por considerar a existência e a importância das diretrizes básicas de um sistema nacional de educação.
            Assim como a liberdade não deixa de ser liberdade pelas relações interpessoais e sociais que a limitam, a autonomia da escola não deixa de ser autonomia por considerar a existência e a importância das diretrizes básicas de um sistema nacional de educação. A autonomia da escola justifica-se no respeito à diversidade e à riqueza culturais brasileiras, na superação das marcantes desigualdades locais e regionais e na abertura à participação.
            A autonomia dos estabelecimentos de ensino requer como condição indispensável o maior grau de decisão possível sobre dois dos principais insumos necessários à sua organização: dinheiro e pessoal.
            A autonomia tem uma dimensão operacional, ligada à entidade da escola, que pode garantir maior racionalidade interna e externa e, portanto, melhoria da qualidade dos serviços prestados. As racionalidades interna e externa são necessariamente interdependentes. Em outras palavras, se internamente não houver organização, será muito difícil chegar aos objetivos esperados.
            A autonomia, democratizando internamente a escola pública, valoriza o trabalho dos profissionais, realça sua competência técnica e cria condições mais favoráveis ao exercício de seu compromisso social, que é educar.
            A autonomia valoriza os agentes pedagógicos que atuam nas escolas e cobra-lhes, diretamente, o compromisso ético-profissional de servir ao público em matéria de educação.
            A autonomia é a possibilidade e a capacidade da escola elaborar e implementar um projeto político-pedagógico que seja relevante à comunidade e à sociedade a que serve.
            A autonomia não é mera descentralização administrativa, mas uma forma de delegação que se liga à temática da liberdade, da democracia e do pluralismo.
            Com a autonomia, uma escola poderá ter uma estrutura completamente diferenciada de outras, flexibilidade de contratação e alocação de pessoal, uma base financeira que lhe dê condições de agir independentemente e, principalmente, poderá definir seu projeto político-pedagógico.
            A autonomia é outorga e conquista. Não basta outorgar autonomia e investir em infra-estrutura; é preciso que os atos institucionais sejam capazes de exercê-la. A capacidade traduz-se não só em habilitação, como também em habilidades para buscar elaborar e processar informações, desenvolver argumentos, analisar criticamente, negociar, liderar, incentivar a inovação, viabilizar experiências, estar em sintonia com os avanços tecnológicos e as modernas técnicas de gestão. A capacidade refere-se às pessoas responsáveis pela escola: diretor, coordenador/supervisor pedagógico, professor e corpo técnico-administrativo. A defesa da autonomia para a escola coloca em relevo as velhas questões que envolvem recursos humanos dedicados à educação, como urgente reformulação dos cursos de profissionais, melhoria das condições de trabalho, plano de carreira, salários dignos, educação permanente, discussão ética profissional do educador.
            Se a autonomia for outorgada às escolas de maneira tal que elas fiquem abandonadas à própria sorte, a autonomia pode ser antidemocrática e fator de aumento de desigualdades. Essa afirmação coloca em evidência a responsabilidade dos sistemas, ou seja, conceder autonomia não significa livrar-se dos problemas das escolas ou abandoná-las à própria sorte, mas adotar um novo padrão de gestão e relacionamento.
            A autonomia significa que a escola assume uma nova gama de responsabilidades. Assume a responsabilidade de resolver os seus problemas. Para tanto, ela passa a contar com a autonomia administrativa, financeira, pedagógica e jurídica.
            A implantação apressada de novas políticas educacionais, pelo reduzido tempo com que contam os sistemas de ensino para assimilar e colocar em ação mudanças profundas.
            Embora a realidade da escola pública seja ainda bastante complexa, parece possível que a autonomia venha a emergir do interior das próprias escolas por um projeto político-pedagógico assumido por todos, o qual assegure autenticidade a novas propostas.
            As interrogações e dúvidas na formulação de políticas que visam atribuir maior autonomia às escolas evidenciam não só falta de segurança técnica, como incertezas políticas quanto à possibilidade de que a autonomia possa produzir efeitos indesejáveis ou até mesmo opostos aos estabelecidos como meta final, ou seja, um ensino de melhor qualidade, como equidade. Educadores e dirigentes, que conhecem a capacidade de reconcentração de poder nos aparatos públicos em todos os níveis, receiam que as instâncias locais e a própria escola, se forem mais autônomas, tornem-se também, centros de decisões inacessíveis, impermeáveis às necessidades  de aprendizagem de seu aluno e vulneráveis às interferências do autoritarismo e clientelismo político. Eles temem a fragmentação que poderia resultar de um processo sem controle de autonomização das escolas,  onde não estivessem assegurados capacidade de gestão e mecanismos de recuperação da visão de conjunto.

  • Alunas: Aline,Beatriz,Cristiane R.,Dalila,Geisa,Laura,M. do Carmo,Nilza,Raiany Carolina

quarta-feira, 9 de março de 2011

A descentralização, a democratização da gestão escolar e a construção da autonomia da escola

     Grupo 4

     Como paradigma, é uma visão de mundo que permeia todas as dimensões da ação humana não se circunscreve a esta ou áquela área, a este ou áquele nível de operação. A realidade atua como um conjunto de peças de dominó colocadas em pé, lado a lado; essa situação ilustra a compreensão da realidade como um sistema.daí por que todos os conceitos seriam inter-relacionados.
     Muito embora as concepções de descentralização, democratização da gestão escolar e autonomia da escola sejam parte de um mesmo corolário, encontramos certo sistemas que buscam o desenvolvimento da democratização da gestão escolar, sem pensar na autonomia  do estabelecimento de ensimo e sem decentralizar o poder para a mesma. Por outro lado, ainda, observa-se o esforço de alguns sistema de ensino, no sentido de desenvolvimento nas escolas os conceitos de democratização e autonomia,de modo centralizado, o que implica uma contradição paradigmática muito comum, que faz com que os esforços se anulem.
     Em consequência, é possível identificar certa diversidade de orientações e expressões que manifestam graus de intensidade diferentes em relação ao seguimento dos paradigmas. É em função disso que podemos afirmar que vivemos em uma condição de transição entre um paradigma e outro, de que resultam algumas tensões e contradições próprias do processo.
     O processo de descentralização

     Por que hoje há tendência à descentralização? Conforme Ana Luiza Machado (1999, p. 86), é porque o mundo passa por mudanças muito rápidas. Na verdade, a globalização coloca cada dia um dado novo, cada dia, uma coisa nova. Então, isso gera a necessidade de que o poder decisório esteja exatamente onde a coisa acontece.
     O movimento de descentralização em educação é internacional e está relacionado com o entendimento de que apenas localmente é possível promover a gestão da escola e do processo educacional que promove altamente dinâmico, qualquer esforço centralizado e distante estaria fadado fracasso, como de fato, tem-se verificado.
     É preciso reconhecer que a descentralização tem sido praticada tendo como pano de fundo não apenas essa perspectiva de democratização da sociedade, mas também a de promover melhor gestão de processos e recursos e, ainda, como condição de aliviar os organismos centrais que se tornam sobrecarregados com o crescimento exponencial do sistema educativo e a complexidade das situações geradas.
     "O Estado devolve (para as escolas) as táticas, mas conserva as estratégias, ao mesmo tempo que substitui um controle diretom centrado no respeito das normas e dos regulamentos por um controle remoto, baseado nos resultados" (Barroso 1997. p. 11).
     A descentralização da educação é, por certo, um processo extremamente complexo e, quando se considera o caso do Brasil, a questão se complexifica ainda mais, por tratar-se de um País continente, com diversidades regionais muitos grandes, com distâncias imensas que caracterizam, também, grande dificuldade de comunicação.
      A descentralização educacional não é um processo homogêneo e praticado com uma única direção. Ela responde à lógica da organização federativa. Como se trata de um processo que se refere à transferência de competências para outros níveis de governo e de gestão, do poder de decisão sobre os seus próprios processos sociais e os recursos necessários para sua efetivação, implica existência ou construção de competência para tanto, daí porque a impossibilidade da homogeneidade apontada.
     É em decorrência de tal situação que, em muitos casos, pratica-se muito mais a desconcentração do que propriamente a descentralização, isto é, realiza-se a delegação regulamentada da autoridade.
     A desconcentração, pois, parece ser mais o caso praticado no Brasil em nome da descentralização estando no entanto esse movimento se conduzindo para uma descentralização mais plena. O que vem ocorrendo na prática educacional brasileira e o deslocamento do processo decisório do centro do sistema para os níveis executivos mais próximos aos seus usuários.
     A municipalização do ensino e a escolaridade da merenda são práticas vem-sucedidas nesse sentido.
     A descentralização é, pois, um perocesso que se delineia, á medida que vai sendo praticado, constituindo, conforme indicado por Malpica (1994), mudanças nas relações entre o sistema central pela redistribuição de poder, passando em consequência as ações centrais de comando e controle, para coordenação e orientação (descentralização política); pela abertura à autodeterminação no estabelecimento de processos e mecanismos de gestão do cotidiano escolar e de seus recursos e de suas relações com a comunidade (gestão administrativa e financeira). Ainda, conforme apontado por Parente e Lück (1999), conduz a escola à construção de sua identidade institucional, constituída pela formação da capacidade organizacional para elaborar seu projeto educacional (descentralização pedagógica), mediante a gestão compartilhada e a gestão direta de recursos necessários à manutenção do ensino. Portanto, construindo sua autonomia.

Maura Maria Alves
Fernanda Brito 
Karla Patrícia
Marcos
     

domingo, 6 de março de 2011

Vídeo - Oração da Escola

TEMA 3.1 : TRANSIÇÃO DE UM MODELO ESTÁTICO PARA UM PARADIGMA DINÂMICO

Os sistemas educacionais, como um todo, faz parte de um contexto socieconômico-cultural marcado não só pela pluralidade, como pela controvérsia que vêm, também, a se manifestar na escola. Ela abrange, portanto, a dinâmica das interações, em decorrência do que o trabalho, como prática social, passa a ser o enfoque orientador da ação de gestão realizada na organização de ensino. A escola e seus dirigentes se defrontam com a necessidade de desenvolver novos conhecimentos, habilidades e atitudes para o que não dispõem mais de modelos e sim de concepções. Um novo paradigma emerge e se desenvolve sobre a educação, a escola e sua gestão. Em decorrência da situação, muda a fundamentação teórico-metodológica necessária para a orientação e compreensão do trabalho da direção da escola, que passa a ser entendido como um processo de equipe, associado a uma ampla demanda social por participação. Essa mudança de consciência está associada à substituição do enfoque de administração, pela de gestão, não se trata de simples mudança terminológica e sim de uma fundamental alteração de atitude e orientação conceitual. A partir de tais pressupostos, emerge o entendimento de que os professores equipe técnico-pedagógica, funcionários, alunos, pais, comunidades, todos, não apenas fazem parte do ambiente cultural, mas formam e constroem, pelo seu modo de agir, em vista do que, de sua interação dependem a identidade da escola na comunidade, o seu papel na mesma e os seus resultados. A mudança de consciência implica o reconhecimento desse fator participantes do processo escolar, de sua compreensão ao seu papel em relação ao todo.
Um diretor de escola é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidades e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos. Que em suas ações localizadas tenha em mente o conjunto todo da escola e seu papel educacional, não apenas imediato, mas de repercussão no futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas educacionais. É no contexto desse entendimento, que emerge o conceito de gestão escola, que ultrapassa o de administração escolar, por abranger um serie de concepções não abarcadas por este outro, a compreensão de que a mudança de processos educacionais envolve mudanças nas relações sociais praticadas na escola e nos sistemas de ensino. E a partir dessas questões que conceitos como descentralização, democratização e autonomia da escola se tornam não apenas importantes, mas imprescindíveis.
5º PERIODO : Ismênia, Waldirene , Cárita , Jéssica

TEMA 3 : MUDANÇA DE CONCEPÇÃO DE ESCOLA E IMPLICAÇÕES QUANTO À SUA GESTÃO


A mudança mais significativa que se pode registrar é do modo como vemos a realidade e de como dela participamos. A mudança de paradigma é marcada por uma forte tendência a adoção de concepções e práticas interativas participativas e democráticas, caracterizadas por movimentos dinâmicos e globais.
Não apenas a escola desenvolve a consciência, como a própria sociedade cobra. A escola se encontra no centro de atenções e reconhece que a educação constitui grande valor estratégico para o desenvolvimento de qualquer sociedade. No interesse de grupos e organizações, se tem o sentido de colaborarem com a escola, constituindo nessa área um campo fértil para realização de parcerias em prol da educação, um grande desafio para os gestores escolares, por exigirem deles conhecimentos e habilidades.
Dada a complexidade da educação não vista como responsabilidade exclusiva da escola, a própria sociedade já não esta mais indiferente ao que ocorre nos estabelecimentos de ensino. Não apenas se exige que a escola seja competente mas, se dispõem a contribuir a realização dos processos.
O modelo de direção da escola era o de diretor tutelado dos órgãos centrais, sem voz própria, dês-responsabilizado dos resultados de suas ações, seu papel era o de guardião e gerente de operações estabelecidas em órgãos centrais. Seu trabalho era dirigir a escola, de acordo com as normas propostas pelo sistema de ensino. O entendimento que sustentava a homogeneidade era o de que o participante da escola deve estar disposto a aceitar os modelos de organização estabelecidos e agir de acordo com eles. A dissociação entre direito de uns e deveres de outros, ao perpassar a sociedade como um todo, produz na educação diretores que não lideram e professores que não ensinam, alunos que não aprendem, todos esperando uns de outros (que o outro faça alguma coisa para resolver os problemas no sistema de ensino) .
A realidade é regular ,estável e permanente, sendo dada em caráter absoluto, em vista do que os sistemas de ensino e as organizações escolares não se diferenciam significativamente entre si, cabendo a todos a mesma forma de atuação em suas comunidades.
Mediante a orientação dos pressupostos, resultou uma hierarquização e verticalização do sistema de ensino e das escolas. Os problemas recorrentes seriam sobre tudo encarados como carência de insumos, em desconsideração a falta de orientação de seu processo e dinamização da energia social necessária para promovê-lo.

5º PERIODO : Ismênia, Waldirene , Cárita , Jéssica .

quinta-feira, 3 de março de 2011

A gestão da educação ante as exigências de qualidade e produtividade da escola pública

 Para a educação conseguir atingir todas as exigências impostas pelo governo e principalmente pela sociedade faz-se necessário primeiramente a valorização do professor, pois ele é o instrumento principal da educação; é através dele que o conhecimento sai da base pedagógica dos livros e entra no cotidiano da sala de aula, ele é quem estimula os debates dos assuntos, ele é quem questiona o senso crítico do aluno a pensar, a raciocinar e formar opiniões sobre o mundo em que vivemos e todas as transformações sociais, políticas e econômicas que estão acontecendo e as suas conseqüências na sociedade.
 Por ser o pilar principal da educação o professor deve também comprometer-se de corpo e alma com o que faz, deve fazer o melhor e da melhor maneira possível, deve haver um interesse dos alunos, da sociedade e da escola com o que é ensinado, a escola pública deve buscar diversas maneiras de melhorar a forma de ensino para que haja não somente preparação para o mercado de trabalho, mas que possa também preparar pessoas pensantes, críticas capazes de formar opiniões próprias a partir de seus conhecimentos didáticos. O ensino não é somente para sociedade e seu bem-estar, é para a melhora do ser-humano como pessoa, para seu conhecimento próprio e de suas capacidades intelectuais e sociais.
  Para atingir as exigências de qualidade e produtividade a escola pública deve realizar suas atividades básicas visando além das características pedagógicas, as características necessitadas pela sociedade contemporânea, e deve ter como objetivo principal integrar os usuários desse necessidade de buscar o melhor de si e de todos, para que seja possível realizar-se as funções básicas da escola com a própria ajuda de quem mais precisa dela.

Material postado pelo grupo: Nilza, Aline, Beatriz, Dalila, Rayane, Laura, Geisa, Maria do Carmo. 4o Perídodo Pedagogia.

terça-feira, 1 de março de 2011

TEMA 2: A gestão da educação ante as exigências de qualidade e produtividade da Escola Pública

 A gestão da educação ante as exigências de qualidade e produtividade da Escola Pública  (texto de Vitor Paro)
Vários aspectos são destacados no texto, voltados para os problemas e soluções nas escolas públicas, da qualidade e produtividade que se mantém nas escolas. 
   Há tempos, de  fato, que está ocorrendo o atraso educacional, e que a sociedade está em busca por uma educação e um ensino de qualidade. Ressalta que umas das soluções podem ser bastante simples para se ter um bom aprendizado dos educandos, de que o educador deve se preocupar mais com que o aluno sinta prazer em estar na escola, que não seja por uma obrigação ou só para o mercado de trabalho, mas para a vida.
  Que a escola é responsável pela produção de um bem ou serviço que supõe necessário deve ser útil a sociedade. Que devemos exigir sempre mais e mais das escolas, mas com pouco conhecimento e desinteresse da sociedade, não temos nenhuma consciência a respeito daquilo que se deve exigir da escola.     
  Que os problemas que afligem a educação nacional já se têm a sua origem, que é o descaso do estado com as escolas públicas, que não tomam esforços e não procuram recursos para a melhoria.  Dessa forma a escola não pode apenas se restringir aos limites do próprio estado, mas sim sempre promover a participação de todos os usuários e a comunidade em geral.

5º período de Pedagogia
Alunas:  Alessandra Dos Santos Moreira
             Ana Carolina Silva Leão
             Kátia Ribeiro
             Dalva Karoline Ribeiro
             Suzanne Érika Silva Moreira

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tema 1: Teorias Administrativas, educação e administração escolar

A intenção deste Blog foi criar um ambiente interativo para a troca de reflexões sobre a Gestão Educacional. 

A postagem de críticas e sínteses será realizada pelos grupos de trabalho da 4ª e 5ª série do Curso de Pedagogia da Faculdade Anhanguera - Unidade Anápolis/GO, sob a orientação da Prof.ª Elisa Maria Gomide.

Neste primeiro momento estaremos discutindo o texto de Lúcia E. N. Barreto Bruno, "Relações de Trabalho e Teorias Administrativas".

1. Resumo e proposta de discussão: slides aula 1

2. Um pouco de Diversão: Filme "Tempos Modernos" - Charlie Chaplin