quinta-feira, 31 de março de 2011

Tema 10: Estabelecimento de padrões mínimos de qualidade - A qualidade da força de trabalho docente - Vitor Henrique Paro

É preciso, pois, criarem-se mecanismos institucionais que avaliem, e avaliem bem, não
apenas o desempenho do aluno, mas todo o processo escolar, tendo também os pais e os
estudantes como avaliadores, pois eles são os usuários da escola e seus interesses é que
devem ser levados em conta na identificação dos problemas e no levantamento das soluções.
A deterioração da qualidade da força de trabalho docente na escola pública fundamental
está ligada a de terminantes históricos os mais diversos, mas todos eles remetendo de alguma
forma à despreocupação do Estado para com a qualidade do produto que essa escola possa
oferecer. Como vimos, a partir da saída da escola pública dos grupos sociais que tinham maior
poder de pressão, o Estado deixa de interessar-se pela qualidade do ensino básico. Como
acontece em todo processo de produção, a baixa qualidade esperada de um bem ou serviço a
ser oferecido possibilita a utilização, em sua elaboração, de meios de produção e de força de
trabalho também de baixa qualidade, ou seja, aqueles que, em geral, estão disponíveis no
mercado em maior quantidade e a preços mais baixos. Foi isso, precisamente, o que aconteceu
no processo de progressiva desqualificação do trabalho do professor e aviltamento de seu
salário: porque não lhe interessava prover as massas trabalhadoras de um ensino de qualidade,
o Estado passou a dar importância cada vez menor à escola pública.

Alunas: Rayane, Lorena, Beatriz, Geisa, Nilda

4 comentários:

  1. Como foi muito bem comentado pelo grupo,estamos diante de impasses na Educação que partem de processos de iteresses políticos e econõmicos.O Estado grande responsável e opinador do destino das escolas, tem deixado a desejar quanto a qualificação dos profissionais.Para o Estado por uma mera questão política não é interessante que haja qualificação de profissionais,pois estes exigirão reparos salariais,serão informados de ses direitos,além de estarem a ponto de formar alunos críticos,questionadores e bem preparados para o mercado de trabalho,o que também se transformará em dispesas irrevogáveis para o Estado.Daí a fala se torna comum "pra que buscar qualidade cara se podemos ter quantidade pela metade do preço?",é nisso em que a força política se apega em relãção á educação,processo que não é lucrativo monetariamente,a educação não beneficia o processo econõmico,não traz retorno financeiro..."pra que investir em algo que só beneficia a população?,isso não traz números,não elege ninguém".
    Para que a Educação funcione no nosso país será preciso a quebra desses pensamentos por parte do Estado,passar a ver a população como parte do processo de desenvolvimento, garantir as crianças a oportunidade de qualificação...Deixar de lado os
    números e passar a se preocupar com pessoas...

    alunas:Andressa Marília,Brenda Borba,Diná Santana,Geisilene Vieira,Gerciane Aparecida,Thamara Sousa e Wanessa Cristina-4° período

    ResponderExcluir
  2. Henrique Paro está absolutamente certo em dizer que a escola tem laços estreitos com a política.
    O texto nos mostra que os alunos de ensino privado exigem um padrão de qualidade pois pagam por ele, o mesmo não acontece na pública. Daí a ineficiência no atendimento de seus usuários, os tempos mudaram e com ele as pessoas, no caso os alunos, que passam a ter outros objetivos. A escola por sua vez precisa adequar esses objetivos juntamente com seus métodos e conteúdos, faz-se necessário "refazer inteiramente os currículos e programas", para selecionar o que de melhor sirva ao usuário para sua vida pessoal, para o trabalho, educar para a autonomia intelectual e política.
    Ressaltando o que foi mencionado anteriormente, a escola tem como determinante político as ações futuras dos indivíduos na sociedade, o que torna a avaliação desta instituição um fator de extrema relevância. Na avaliação escolar, procura-se culpar o aluno pelo fracasso no ensino em vez de reconhecer o quanto ineficiente o sistema é.
    O Estado, como já citado, quer livrar-se de toda e qualquer culpa responsabilizando o aluno (vítima) pelo fracasso que deveria ele mesmo admitir. São professores mal remunerados, condições precárias para desenvolver seus trabalhos, verbas desviadas e os municípios cada vez mais sobrecarregados de funções para livrar o Estado de suas obrigações.
    O autor discute a questão da extinção das reprovações anuais não como forma de maquiar as estatísticas mas como estratégia para contínuo acompanhamento do aluno e reforça a participação dos pais e estudantes como avaliadores, sendo os mesmos usuários da escola e fundamentais para a identificação de problemas e no levantamento de soluções.
    Alessandra Tavares,
    Adriana Vieira,
    Cristiane,
    Leociane,
    Luciane,
    Maria Auxiliadora,
    Marileide,
    Michelle,
    Suellen e
    Valquíria.

    ResponderExcluir
  3. A educação pública a cada dia está tornando um assunto q precisa ser debatido e necessário encontrarmos uma soluçao,a educação pública vem sendo uma vergonha,escolas sem nenhuma estrutura para q possa receber seus alunos,professores despreparados,alunos desestrutados pela sua família,o que podemos fazer para q possa mudar o quadro da educação pública brasileira,para q possamos ser um dia um país melhor,um país desenvolvido e crianças preparadas para o mercado de trabalho.

    Alunas:Jéssica Morais,Elizabeth,Ismenia,waldirene e Cárita -5 periodo.

    ResponderExcluir
  4. Estabelecimento de padrões mínimos de qualidade - A qualidade da força de trabalho docente - Vitor Henrique Paro

    Após analisarmos o texto que foi muito bem apresentado e postado pelo grupo, compreendemos que o processo educativo é movido pelos interesses políticos e econômicos, onde os representam governamentais privilegiam apenas algumas partes da sociedade.
    Isto deve e precisar mudar o mais rápido possível, pois necessitamos de um governo preocupado com a educação, bem estar e saúde de toda a população, estendendo as classes dominadoras, aos mais necessitados.
    E sabemos que toda mudança parte de nossas ações, atitudes, então devemos buscar e lutar pelos nossos direitos, exigindo qualificação, reparos salariais, para sermos educadores prontos e dispostos a formar alunos críticos, questionadores, aptos a buscar mudança para o tão sonhado sucesso profissional. Para que isso aconteça faz se necessário conscientização de que somente com uma boa educação iremos desenvolver os campos econômicos, proporcionando melhoras em ambas as partes para todos.

    4° Período
    Alunas: Carla Juliana
    Danielle
    Kásssia
    Géssica
    Polyana

    ResponderExcluir